sábado, 19 de junho de 2010

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Durante todo aquele tempo que eu fiquei ali sentada do seu lado, a minha mente imaginava todas as coisas que eu quis um dia pra gente. Cada passeio, cada fim de tarde que ficariamos agarradinhos vendo um DVD, cada festa, cada briga, cada vez que eu te olharia tendo a certeza de que voce seria o pai dos meus filhos. O tempo ia passando e eu pensando em como ninguém consegue me fazer sentir como voce me faz. Alguns já fizeram mais, talvez menos, mais da forma como voce me faz, nunca. A forma que me faz querer te beijar desesperadamente, a forma como enlouqueçe os meus sentidos me fazendo me sentir perdida novamente no que sinto por você. A todo momento, só penso em ser sua e de mais ninguem. Ser sua hoje, amanhã qndo eu te ligar e sempre durante todo o tempo possivel. Durante todo o tempo que nos desejarmos loucamente, igual nos desejamos hoje.

Penso em dizer que te amo pra expressar o que o meu corpo diz, mais tenho medo de dizer mais do que realmente sinto. Começo a me afogar em meio a perguntas confusas, que me fazem até imaginar que na verdade nunca te amei, nunca amei ninguem. Mas que o que sinto por você é diferente. Vejo que te tenho muito mais longe do que imagino, e passo a entender que só te tenho qndo você resolve aparecer e dar uma chance pro nosso amor. Porke ele existe. É, ele existe.
Começo a rever as cenas e penso como é que você me enxerga, e como enxerga nossa relação. Tenho medo de que voce não veja as coisas como elas são, como eu luto pra que voce me olhe como eu quero que me olhe. Ou pelo menos como elas deveriam ser.

Penso em tudo e em nada, qndo estou ali. Em correr, em ficar. Em sair, te deixar. Penso em te abraçar. Em chorar, sorrir, te falar, te contar, perguntar. Mais eu te olho, você se vira pra mim, e a unica coisa que fica é o silencio. Não resta mais nada. Seu silencio era tudo o que eu precisava ouvir.

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