terça-feira, 3 de maio de 2011

Vem cheio de conversa de bebê (Ah, meu bebê!).

Você está matando tudo. E eu estou aqui, a alguns metros da sua casa, te escrevendo um texto que você provavelmente nunca vai ler. Mal posso respirar enquanto penso em uma forma de te trazer de novo pra mim. O ar ta pesado, o tempo, muito frio, e quase fico louca por falta do teu abraço perfeito. Me confundo, porque nem de longe você é um pouco parecido com o homem da minha vida. Esse tem classe, e com certeza me trataria diferente. Mas também não o conheço. E nem quero. Conheço você, e basta. Sem ser o homem da minha vida, é extamente quem eu quero deitado nessa cama de tarde, fazendo qualquer joguinho. A verdade é que eu quero mesmo viver com você. A 200Km/h, morrendo de medo de me machucar, morrendo de medo de ser encontrada, de não te encontrar.
Quero você me olhando com um olhar assustado mais feliz quando eu digo que vou me enfiar com você no meio daqueles barrancos, com um salto enorme, no meio da madrugada, rodiada de homens, só pra fazer sua vontade. Nunca te critiquei por isso. Quero beber a noite toda, apostando com você quem aguenta mais, a bebida mais forte. Até eu te vencer. Eu quero pra gente o que apenas uma mulher como eu, podia sentir por um muleke como você. O cuidado, o carinho, o desejo, o sentimento, o beijo, o abraço. Quero você inteiro, e a minha metade de volta.




Fica comigo. (?)

2 comentários:

  1. Estou seguindo seu blog! Post muito lindo. Forte e verdadeiro! Fazem sentido duas coisas: uma é que não há orgulho de esconder a dor da perda e a vontade de voltar e outra de assumir que há diferença entre o que se quer e o que se tem mas, o que se tem é tudo e é isso que importa!

    Enfim, li seu post ouvindo Moulin Rouge! hehehe

    Beijos!

    http://neowellblog.wordpress.com/2011/05/21/seul/

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